Agapanto:
É um vegetal pertencente a Oxalá, Nanã e a Obaluayê. O branco é de Oxalá e o
lilás é da deusa das chuvas e do orixá das endemias e das epidemias. É também
aplicado como ornamento em pejis, e banhos dos filhos destes orixás. Não possui
uso na medicina popular.
Altéia
– Malvarisco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na
purificação das pedras dos orixá Nanã, Oxum, Oxumar6e, Yansã e Yemanjá. Muito
prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e
garganta.
Angelim-amargoso
– Morcegueira: Pertence a Nanã e Exu. Muito usada em carpintaria,
por ser madeira de lei. Folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de
Nanã. As cascas dizem respeito a Exu; elas são aplicadas em banhos fortes de
descarrego, com o propósito de destruir os fluidos negativos.
Assa-peixe:
Usada em banhos de limpeza e nos ebori dos filhos do orixá das chuvas. Na
medicina popular ela é aplicada nas afecções do aparelho respiratório em forma
de xarope. Utilizada como emostático.
Avenca:
Vegetal delicadíssimo e mimoso. Tem emprego nas obrigações de cabeça e nos abô
embora ela mereça ser economizada em face de sua delicadeza para ornamento. A
medicina popular indica as folhas para debelar catarros brônquios e
tosses.
Cedrinho:
Este vegetal possui muitas variedades, todas elas pertencentes a deusa das
chuvas. Sua aplicação é total na liturgia dos cultos afro-brasileiros. Empregado
nas obrigações de cabeça, nos abô, banhos de corpo inteiro e nos de purificação.
Excelente abô de ori, tonificador da aura. Em seu uso caseiro combate as
disenterias, suas folhas em cozimento em banhos ou chá curam hérnias. É tónico
em estados febris rebeldes.
Cipreste:
Aplicada nas obrigações de cabeça e nos banhos de purificação e descarrego. A
medicina popular indica banhos desta erva para tratar feridas e o chá para curar
úlceras.
Gervão:
Além de ser folha sagrada de Nanã, também é Xangô. Sem aplicação nas obrigações
rituais. A medicina caseira a indica no tratamento das doenças do fígado,
levando suas folhas em cozimento adicionando juntamente raízes de erva-tostão. O
chá do gervão também debela as doenças dos rins.
Manacá:
Seu uso ritualístico se limita aos banhos de descarrego. Muito empregada na
magia amorosa. Nesse sentido, ela é usada em banhos misturada com girassol e
mil-homens. O chá de suas raízes é utilizado pela medicina caseira para
facilitar o fluxo menstrual.
Quaresma
– Quaresmeira: Esta arboreta tem aplicação em todas as obrigações
de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza e purificação dos filhos da deusa das
chuvas. Durante o ritual toda a planta é aproveitada, excepto a raiz. A medicina
caseira a indica nos males renais e da bexiga, em chá.
Quitoco:
Usada em banhos de descarrego ou limpeza. Para a medicina popular esta erva
resolve males do estômago, tumores e abcessos. Internamente é usado o chá, nos
tumores aplica-se as folhas socadas
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